quinta-feira, 29 de novembro de 2012

"A sacudidora de palavras"

A pouco tempo terminei de ler 'A menina que roubava livros', de Markus Zusak. A trama toda é narrada por um personagem muito peculiar, a morte, este fato já é um grande atrativo do livro.
Apesar de existirem inúmeros livros que narrem e criem histórias sobre a Segunda Guerra Mundial, este me chamou atenção em muitos aspectos, principalmente na ausência de um romance avassalador. A maior demonstração de afeto envolvendo a personagem Liesel Meminger se dá com seu pai e com Rudy, o pseudo-melhor amigo.
Devido ao momento histórico, a intervenção de um judeu se faz necessária, devo dizer que o surgimento de Max foi uma escapada esperta e este se tornou um personagem querido. A preocupação de Liesel com o judeu transparece os sentimentos além das páginas envolvendo cada vez mais o leitor.
O envolvimento da personagem com os livros é algo a parte, no início eu esperava um maior foco sobre o título, mas este é decorrido pelas circunstâncias e pelos instintos da sacudidora de palavras.
As pistas deixadas pelo narrador incentivam a leitura, decorrida entre expectativas e histórias fascinantes , devo ressaltar os livretos feitos por alguns dos personagens, são simples, porém transmitem ótimas mensagens.
Num apanhado geral, o livro nos dá uma ótima história, comovente a medida certa e que deixa saudades ao fim da leitura, portanto recomendo que aproveitem ao máximo cada detalhe que o autor descreve carinhosamente.
Beca

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